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terça-feira, 18 de junho de 2013

Já que tá todo mundo se manifestando, também quero! Parece até que ressuscitaram um pessoal aí!
Não vou debater sobre o "bora pra rua VS tem de levar bala", não. Se você está esperando gritos de ordem ou discursos inflamados, ignore este texto e continue rolando a página.

Ouvi diversos comentários esses dias, e até agora não faço idéia (com acento até alguém me obrigar) do rumo que estamos tomando, se é que estamos tomando um rumo. Mesmo assim, acredito ser no mínimo interessante. O sentimento que tenho ao assistir as reportagens é a imagem de um povo jovem, carente e desacreditado sobre a perspectiva de mudança. Vivemos num mundo onde a novidade é enviada todas as manhãs pro nosso telefone portátil enquanto tomamos café, ouvimos música e respondemos e-mails de trabalho. Então, temos a mudança como a maior característica da nova geração, e por outro lado aparentamos pouca ou nenhuma mudança quando analisamos os assuntos mais fundamentais da sociedade. Poderíamos ficar aqui discutindo o porque dessa diferença, mas realmente não é o foco. Diante deste pensamento, e já que estamos mostrando que somos capazes de nos mobilizarmos, vamos nos atentar a 3 coisas:

1º: Façamos do nosso voto na próxima (e próximas!) eleições mais consciente. É completamente compreensível se em algum momento escolhermos alguém que se mostre não ser o mais indicado para o cargo. Mas não podemos desanimar. Vamos dedicar um pouco mais que seja do nosso tempo, a saber quem são as pessoas em que vamos depositar nosso voto de fé. Não é uma tarefa fácil, mas não precisamos fazê-la de forma solitária! Temos uma sociedade inteira com opiniões e idéias que irá nos fornecer material suficiente para tomarmos nossas próprias decisões. De voto em voto, de eleição em eleição. Vamos fazer do nosso direito um hábito!

2º: Para que possamos cumprir o item anterior, devemos refletir um pouco mais sobre nosso papel como agente nessa mudança. Com autocrítica, bom senso e diálogo podemos tomar decisões mais assertivas e resolver situações de maneira mais tranquila. Vale sempre lembrar que o direito do outro é exatamente igual ao seu. Tal como o voto, não é algo que mudaremos do dia para a noite, mas sim de forma gradual. Não há restrição na velocidade dos passos, portanto que estejamos seguindo em frente!

3º: Não vamos deixar que em meio a todas as manifestações nas ruas, seja criado um novo mártir. Este é o meu maior receio. Por mais que a história tenha mostrado inúmeras a força que mártires exercem sobre os povos, acredito que já evoluímos aponto de não precisarmos mais deste sacrifício.Quando nos esforçamos para manter nossa mente alinhada aos valores do segundo item, tenho certeza que não serão necessárias mortes para provar a importância dos movimentos.

Vamos aproveitar este momento de movimentações e construir uma sociedade mais consciente. Quem venham os erros e acertos! Afinal, estamos todos aprendendo juntos!